quinta-feira, abril 16

Tempus Fugit




Ah o tempo !!!
Como foge ao nosso controle, o danado.
Como sempre escapa, como areia entre nossos dedos.
Nem sei mais se sou ampulheta ou se sou areia ...

Rubem Alves diz o seguinte em seu livro Tempus Fugit :
"Sentia que o relógio chamava para o seu tempo, que era o tempo de todos aqueles fantasmas, o tempo da vida que passou... Tenho saudades dele. Por sua tranqüila honestidade, repetindo sempre, incansável, "tempus fugit". Ainda comprarei um outro que diga a mesma coisa. Relógio que não se pareça com este meu, no meu pulso, que marca a hora sem dizer nada, que não tem histórias para contar. Meu relógio só me diz uma coisa: o quanto eu devo correr para não me atrasar...

Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria: "tempus fugit..."

Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será..."


R. Alves

terça-feira, abril 7

Olhos de Criança




Olhos de Criança

Há quanto tempo não olho as nuvens
Há quanto tempo não vejo formas no céu
Porque meus olhos já não podem ver
Coisas tão simples como nuvens no céu ?

Em que minha vida se transformou ?
terá valido a pena crescer ?
Se há luz detrás de nuvens negras não sei dizer
Mas meus Olhos de Criança sabiam ver...

Toda fantasia, miragem poesia
suspensa no azul do céu.


Esta é a letra de uma música que compus em 1995 e que foi apresentada no Festival Canta Minas da Rede Globo Minas.

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