Qual é a linguagem certa?
A do catedrático ou a do matuto? a do gramático ou a do linguista? a do ministro ou a da audiência?
A linguagem certa é a que se faz entender.
Outro dia ouvi a seguinte conversa: uma senhora teve um problema com seu benefício e a atendente lhe falou que havia um problema com o seu NIS e ela devia procurar a prefeitura para resolver. Pouco tempo depois a senhora retorna dizendo que procurou, procurou, mas que não havia nenhum "Seu Anísio" lá na Prefeitura...
A linguagem a ser usada deve ser sempre compreensível. Não se deve falar indistintamente para todos, códigos e siglas somente compreensíveis para um colega de trabalho, de profissão ou de meio. Assim como deve ser diferente o modo de se expressar para pessoas de categorias diferentes; Para uma com pouco estudo deve ser de uma forma, para um professor universitário de outra. Devemos nos adequar a isso.
Quem fala dífícil, algo que é incompreensível para a maioria de nós, é muito inteligente, culto. Quem fala de uma forma simples e que foge à norma culta, mas que é totalmente compreensível, é chamado de analfabeto...
Discursar ou atender, com palavras incompreensíveis aos seus ouvintes é parecido com comida de buffet: fina, bonita, limpa e normalmente sem gosto!
Mas tudo tem sua exceção, embora eu ainda não tenha saboreado a exceção de uma comida de buffet...
Ah! já ia me esquecendo, me desculpe, talvez eu não tenha sido bem claro ao descrever nas primeiras linhas deste post, uma pessoa pingando de suor sob o sol...
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