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Mostrando postagens de março, 2008

De poeta e de louco...

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Uma coisa sobre mim que vocês precisam saber é que principalmente quando estou andando pela rua, por vezes vejo uma pessoa , a reconheço mas minha mente não processa a informação de que tenho de cumprimentá-la, tão absorto que estou ás vezes nos meus pensamentos. Por vezes só vou me lembrar disso depois que a pessoa me cumprimenta. Não é falta de consideração não, ok ? Também né ? compositor, músico, cronista, escreve umas poesias e ainda é bancário(nas horas vagas) normal é que não ia ser não é mesmo ? Na Pintura : auto-retrato de Van Gogh depois de cortar sua própria orelha.

Versão e Fato

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Troll (folclore escandinavo) Como disse no post anterior, depois de ler "Eu sou o Livreiro de Cabul" passo minhas impressões sobre a resposta que deu o livreiro de Cabul Shah Muhammad Rais, sobre a forma como ele e sua família foram retratados no livro de Asne Sereistad . Bem, Shah Muhammad Rais tentou dar um tom literário baseando a história em uma conversa fictícia com Trolls, que são personagens antropomórficos do folclore escandinavo, principalmente do folclore norueguês, pais natal de Asne. Disse tentou, pois o livreiro não é um bom escritor, o livro fica muito repetitivo e enfadonho. Embora eu ache que em alguns casos ele até possa ter razão, mas como não é um bom argumentador, mesmo que possa ter faldo a verdade algumas vezes por outras é nítida a forçação de barra por parte de uma pessoa que não é do ramo. É Shas, é a lei da vida : Uma versão bem contada sempre se sobrepõe a um fato verdadeiro contado de forma insossa !!!

Livros

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Asne Seierstad Acabei de ler "O livreiro de Cabul ", Best Seller de Asne Seierstad, jornalista e escritora norueguesa, sobre a vida da família de um livreiro no Afeganistão. Ela passou alguns meses na casa do livreiro para escrever um livro sobre a vida de uma família afegã. É um bom livro, embora tenha muitos personagens e pelo pouco tempo que passou junto a eles não deu pra se aprofundar muito em cada uma deles. O livro passou para mim uma visão ainda mais sombria sobre a vida naquele país, do que a que eu tive ao ler "O caçador de Pipas". Talvez por ter uma visão de uma mulher, sendo a mulher tão discriminada e tão diferente da mulher em nosso mundo ocidental; Talvez por ser um livro de não-ficção, e a realidade na maioria das vezes tem sido mais cruel. Comecei a ler hoje "Eu sou o Livreiro de Cabul", em que o livreiro, chefe do clã retratado no livro de Asne, rebate e dá sua versão sobre a sua família e suas atitudes. Depois lhes falo sobre o que ache...