Blog do Flávio Colares

Houve um tempo em que eu achava que poderia mudar o mundo. Depois de um bom tempo descobri que o mundo não queria ser mudado, que ele gira para o lado que quiser independente da minha vontade. Embora ainda, loucamente, tente mudar quem está à minha volta, lentamente, um por vez. Mas o mundo é muito vasto... Pra meu consolo estou fazendo a minha parte. E, pelo menos já consegui mudar a mim mesmo. O que, pelo que vejo, já é muito... Cazuza disse uma vez: "E aquele garoto que ia mudar o mundo, assiste a tudo em cima do muro, em cima do muro..."

Existem coisas que mudam com o tempo, Noutras vezes continuam as mesmas, o que mudam são os olhos... Esta é a razão de ser desta música que fiz há um bom tempo atrás... OLHOS DE CRIANÇA Há quanto tempo não olho as nuvens Há quanto tempo não vejo formas no céu Por que meus olhos já não podem ver, Coisas tão simples como nuvens no céu? Em que minha vida se transformou? Terá valido a pena crescer? Se há luz detrás de nuvens negras, não sei dizer Mas meus Olhos de Criança sabiam ver! Toda a fantasia , miragem, poesia Suspensa no azul do céu!

Emoção e razão. Quase nunca se sabe a dose certa ! Na vida sou um eterno aprendiz...

Depois de um temporal, o maior em muitos anos aqui no Norte de Minas, a "luz" foi embora. Há algum tempo atrás a interrupção de energia era fato corriqueiro, nos tempos de hoje não! Pena que hoje as nuvens encobriam quase todo o céu, como se pode ver na foto que tirei acima. Só nos lembramos que precisamos tanto da "luz" quando ela vai embora! Falando nisso, me lembrei de outra " verdade" que a minha médica me falou quando me queixei de uma dor de cabeça: Só nos lembramos que temos cabeça quando ela dói ! Abaixo, a luz das velas na janela criam uma estranha ilusão: parece haver uma "cidade ao longe"...

Na Olimpíada, no início, é acesa a pira olímpica. A chama é vida! Ao final dos jogos, quando não resta mais nada, ela é apagada... No dia do passar dos anos, o prolongamento da vida, apaga-se a chama. No nosso fim, quanto não resta mais nada, acende-se... Ah! o ser humano...

Edelweiss (pronuncia-se edelvais) é uma flor em forma de estrela, cresce no alto das montanhas e faz parte da vegetação dos Alpes, formação rochosa que está presente em diversos países da Europa, dentre eles França, Itália, Suiça e Áustria, e é patrimônio tombado nesses países, depois de correr risco de extinção. A primeira vez que ouvi falar em Edelweiss, foi no filme A Noviça Rebelde, dirigido por Robert Wise, com Julie Andrews no papel principal. Edelweiss era uma das músicas do belo filme, composta por Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II e era cantada ao violão pelo Conde Von Trapp, interpretado por Christopher Plummer. Foi amor à primeira vista! Passaram-se vários anos, e sempre a música revisitava minha mente, como a atiçar a minha inspiração... Há algum tempo atrás me veio a idéia e a melodia para uma nova música, que me chegou assim: " um cheiro de flor lembra meu amor..." aí, bateu um clic, sim! A flor teria que ser Edelweiss!     Mostrei para m...

O cientista Einstein dizia que o tempo, como é conhecido, não passa de uma “invenção”. Segundo ele, espaço e tempo são modos pelos quais o homem pensa o mundo, e não condições sob as quais ele vive. Já o poeta Drummond disse o seguinte em seu poema “Cortar o Tempo”: “ quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias era um indivíduo genial, que industrializou a esperança, pois doze meses dá pra qualquer ser humano se cansar, mas com um novo número se dá o milagre da renovação e de se achar que tudo será diferente.” O imperador Júlio César, de Roma, criou um calendário em proveito próprio, pois queria organizar o tempo para que a história de suas conquistas ficasse devidamente registrada. Uma das mais fascinantes formas de contar o tempo vem de um povo dito primitivo, os índios Xavantes. Segundo uma de suas crenças, o controle do tempo é ditado pelo coração, de acordo com a ação e a inação, isso pode implicar em diferentes ritmos, diferentes velocidades de tempo... In...