Esta semana perdi duas grandes pessoas em minha vida. No domingo meu primo, quase tio, Necésio de Morais.
Na terça, meu eterno professor de violão Geraldo, o Geraldo Paulista.
Necésio, que conheci ainda criança, era uma enciclopédia viva. Era um contador de histórias, um Forrest Gump norte mineiro, que destilava sabedoria auxiliado por sua memória infalível para datas, fatos, nomes e pessoas.
Histórias de pessoas que na maioria das vezes eu nem conhecia, mas passava a conhecer, tal a sua precisão e riqueza de detalhes.
Conversar com ele, ouvir suas histórias era como ler um livro...
Professor Geraldo, era a gentileza em pessoa. Nesses quase trinta anos de convivência, nunca o vi,nem ouvi falar, assim também como Necésio, de uma única vez em que tenha discutido, ou simplesmente alterado a voz com qualquer pessoa que seja.
Ele amava o ofício de ensinar, e era muito competente nisso. Mesmo que não fosse, o amor e a alegria com que passava seus ensinamentos, era o mais importante.
Nós que perdemos a convivência com seus corpos, estamos tristes,
Em compensação, o céu esta semana estará em festa...
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