Era outubro de 1978.
Numa aula da sétima série da Escola Estadual Dulce Sarmento,
Edith Bastos, nossa professora de história, nos falava: vocês são testemunhas de um fato raro. Vivenciaram o processo da escolha de dois papas, mesmo sendo tão jovens.
Paulo VI havia morrido em Agosto de 1978 e seu sucessor João Paulo I no mês seguinte.
João Paulo II, escolhido a seguir, comandou a igreja por quase 27 anos.
Dona Edith tinha toda a razão. Passados quase 50 anos, desde aquele dia, só conheci mais dois papas.
Francisco, de todos eles, foi o que mais me identifiquei.

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