quarta-feira, abril 20

A gente quase não vê


Neste projeto de divulgar o passo a passo de gravação em estúdio (informações sobre este projeto** no final do post) chegamos a terceira música:  “A gente quase não vê.”
Lembrando que este é um dos estágios iniciais de uma gravação, embora desta vez eu tenha avançado um pouco mais. 

Esta música fala sobre o tempo atual, sobre as mudanças que ocorrem no dia-a-dia.
Em 1967 Caetano dizia em “Alegria, alegria”:  
O sol nas bancas de revistas me enche de alegria e preguiça, quem lê tanta notícia?
Interessante não?
A visão corrente naquele tempo era  a de que a pessoa bem informada era a que lia...
Hoje as notícias  estão em todo lugar, chegam de todas as formas, ocupam bem mais que um sentido. 
São tantas as informações que absorvemos apenas uma pequena fração delas.
As notícias, os acontecimentos, até o passado hoje se modifica muito rápido...

“A gente quase não vê”, tenta se aprofundar nisso: as mudanças, a celeridade do tempo, a diferença entre ver e perceber "y otras cositas..."
Cito um compositor da mesma geração do Caetano," de outros festivais", como diriam na época.
Há também a citação de um filme e mais...
Mas sempre lembrando: As palavras depois de proferidas não mais pertencem a você, pertencem ao mundo...
Cada um acha os seus significados...


Desta vez o vídeo tem um clipezinho (abaixo)com imagens e a letra, para que tenham a idéia mais acurada da mensagem que tentei passar. Creio que Steven Spielberg e James Cameron não ficarão muito preocupados com a nova concorrência...

Nos aspectos técnicos da gravação, desta vez  há uma inovação: dividindo o vocal principal comigo está o Sydner, que também faz os violões a guitarra e os vocais.
No baixo Jarede.
Para não ficar numa linguagem muito específica, quem quiser abordar algum aspecto técnico da gravação, críticas, dúvidas e sugestões, estou à disposição nos comentários dos posts.




A GENTE QUASE NÃO VÊ

Todos os dias a história passa na nossa janela
Todos os dias e a gente quase não vê
Será possível acreditar no que não se vê
O que é verdade, o que é mentira, você sabe me dizer?

Uns encontram a cura, outros inventam um novo mal
Assim a terra gira e tudo é tão normal
Já nos disseram que esperar não é saber...
Não há nada no presente que alguém possa prever...

Grandes transformações acontecem lentamente
Você consegue ver?
Existirão revoluções, existirão Napoleões?     REFRÃO
Eu sei que o tempo é o senhor
Senhor do tempo é o amor
Que a gente quase não vê...

Todos os dias mal se pode perceber
Nascem e morrem heróis  na tela da TV
Será possível acreditar no que se vê?
O que é verdade, o que é mentira você sabe me dizer?

Embora os dias pareçam tão iguais
Não há “feitiço do tempo” na vida real
Toda manhã é um novo dia pra colher
E uma nova história você pode escrever...



** Sobre o projeto:
Irei disponibilizar neste blog um passo a passo de uma gravação musical, diversas músicas, desde o início da primeira gravação, os primeiros instrumentos e vozes até a finalização na mixagem e masterização.
Quem quiser baixar qualquer dos vídeos e músicas, esteja à vontade, desde que cite a fonte.
Todas as músicas do projeto podem ser acompanhadas no endereço:
http://flaviocolares.blogspot.com/search/label/Grava%C3%A7%C3%A3o%20e%20Mixagem

Um comentário:

Raquel Amarante disse...

Linda Música Flávio!
Me lembrou U2...
Daria uma ótima trilha de filmes do tipo que gosto de ver...

BjO
E oh.. A gente quase não se vê...

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