quinta-feira, março 22

Frustrações


Hoje acordei pensando em frustrações que terei que carregar durante toda a vida, coisas aparentemente pequenas mas que possuem um grande significado em nossa vida, principalmente pelo fato de serem imutáveis.
Uma delas é de quando eu tinha 12 anos e saí para a casa de um colega meu de escola e fiquei por lá uma tarde inteira; Quando cheguei em casa (nessa época morávamos na casa de minha avó) minha avó me falou que os meus amigos de quando eu morava na rua Bocaiúva, o Rogério, o Marcelo e o Flavinho tinham ficado me esperando para que saísse com eles. Vocês não imaginam como me senti por não encontrá-los, já fazia algum tempo que eles haviam se mudado para Januária e desde então nunca houvera um contato; nós que durante quase cinco anos brincávamos todos os dias, durante praticamente todas as horas disponíveis,numa sintonia e numa harmonia maravilhosa. O pior é que depois disso nunca mais os encontrei, nem tive notícia, o que aumentou ainda mais minha frustração por aquele dia, além do fato de que a única foto que tinha deles sumiu (foto aliás de quando fomos ver a cidade lá de cima do morro do frade, num tempo em que se podia fazer isso, sem o medo que assombra aquele lugar hoje).
Mesmo que os encontre algum dia, aquele dia nunca mais voltará.
Eu sei que você que me lê também carrega esse tipo de decepção.
Somos tão iguais apesar de tão diferentes...

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